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sábado, 15 de maio de 2010

História 19/05/2010

A escravidão na Minas

Os escravos não trabalhavam como escravos somente nos engenhos durante mais de anos eles foram a principal mão-de-obra na realização dos mais diversos tipos de trabalho em nosso território . A descoberta do ouro provocou um grande deslocamento de pessoas em direção ao território a possibilidade enriquecer rapidamente fez com que muitas pessoas de todas as regiões do Brasil, e também de Portugal , se dirigissem para a região de Minas . Um grande número de escravos de vários partes do Brasil , foi levada para trabalhar na Minas muitos outros foram trazidos da África e levados para as minas. Apesar das condições de vidas dos escravos que trabalhavam nas minas serem muito difíceis , ele tinham maiores chances de conseguir a liberdade do que os escravos que trabalhavam no engenho. Os escravos das Minas podiam , por exemplo garimpar nas horas de folga e juntar ouro para comprar a sua alforria , ou seja sua liberdade , muitos enriqueciam e conquistaram uma situação privilegiada na sociedade mineira.


Negros na cidade
Nas cidades os escravos podiam trabalhar como artesãos, escravos domésticos ou escravos de serviços urbanos.
Os escravos artesãos exerciam ofício de carpinteiros, pedreiros, alfaiates, sapateiros, barbeiros, cabeleireiros, ferreiros, entre outros. Os escravos domésticos eram responsáveis pelo funcionamento da residência do senhor. Trabalhavam como porteiros, cocheiros, cozinheiras, copeiros, lavadeiras, engomadores, pajens, mucamas, coletores de lixo e de esgotos, carregadores e outros. Os escravos de serviços urbanos passavam o dia na rua alugando os seus serviços, e eram responsáveis sobretudo pelo transporte de mercadorias e de passageiros. Entre os escravos de serviço urbanos havia também os escravos vendedores ambulantes, que circulavam pelas ruas vendendo vasilhames, cestos, doces, água, leite, pão, alho cebola, café, galinha, lenha, etc.Apesar de serem obrigados a entregar a maior parte do que ganhavam aos seus senhores, esse escravos eram os que tinham maior possibilidade de conseguir alforria.



O dia-a-dia nos engenhos

Até o início do século XVIII, a maioria dos africanos que chegaram ao Brasil foram levados para trabalhar nos engenhos.
Engenho era o nome dado à propriedade rural onde eram cultivados canaviais e cultivado o açúcar. Em um engenho havia dois grupos principais de moradores: os escravos, que moravam nas senzalas, e o senhor-de-engenho e a sua família, que moravam na casa-grande.
A senzala geralmente era construída próxima à casa-grande, pois, dessa forma, os senhores podiam controlar melhor os escravos. Em geral, ela era uma construção comprida, feita de pau-a-pique, com algumas divisões internas que separavam os homens das mulheres e das crianças.
Apesar das dificuldades em que viviam, alguns escravos conseguiam formar famílias, mas sabiam que poderiam ser vendidos a outros senhores e separados de suas famílias. Viviam com poucos objetos nas senzalas, cultivavam seu próprio alimento, às vezes recebiam sobras de seus senhores e caçavam animais para se alimentar. O vestuário deles era bastante simples.Usavam roupas de algodão e chapéu de palha para se proteger do sol.
Ainda que contrariando a vontade dos senhores, os escravos procuravam manter as suas raízes culturais trazidas da África, por meio de rituais religiosos ou danças, como os batuques e a capoeira.
Na casa-grande morava o senhor de engenho e sua família, lá recebiam seus visitantes para discutir assunto políticos e diversões. Possuíam objetos essenciais e alguns de luxo.As famílias mais ricas vestiam-se com roupas confeccionadas com tecidos finos vindos da Europa, possuíam joias e enfeites.A família lhe devia obediência. A esposa era responsável pela educação dos filhos e ocupava-se de trabalhos manuais. O filho mais velho aprendia a administrar o engenho e os demais estudavam para ser advogado, médico e seguir carreira religiosa. As filhas casavam-se cedo e com o homem que o pai escolhesse.
Os escravos domésticos viviam na casa-grande e cuidavam dos serviços domésticos. Vestiam-se melhor que os demais escravos e ajudavam na educação dos filhos dos senhores.

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