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Professora há 27 anos, tenho 45 anos , pedagoga , licenciada e bacharel em Letras . Casada , mãe ... e extremamente feliz e realizada!!!

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beijinhos

domingo, 3 de junho de 2012

06/06/2012 4ª feira

História



                                           Trabalho  Mensal de História

Vamos ler com atenção estes dois pequenos textos. O primeiro é de um folclorista e o segundo é de uma historiadora. Ambos falam da morte de Zumbi na guerra em defesa de Palmares.

Texto 1

     Vinte vezes, durante a existência, foram atacados com sorte diversa, mas os Palmares resistiam, espalhando-se, divulgando-se, atraindo a esperança de todos os escravos chi-bateados nos campos de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Por fim , em 1695, depois de investidas numerosas, sete mil homens do exército de Domingos Jorge Velho e Bernardo Vieira de Melo marcharam sobre Palmares. Em vão Zumbi usou suas forças ao combate. Gritando e morrendo, os vencedores avançaram e subiam sempre. Quando a última cerca se rompeu, Zumbi correu até o ponto mais alto da serra e olhou o final da batalha. Do cimo da serra, Zumbi brandiu a espada reluzente e saltou para o abismo, acompanhado de seus generais. Morreu Zumbi, o rei dos Palmares, mas vive a lembrança do guerreiro que viveu na morte seu direito de liberdade e de heroísmo.
(Luís Câmara Cascudo, em Lendas Brasileiras )

Texto 2

     Foram feitas mais de vinte expedições para tentar destruir o quilombo. Em 1678, os brancos propuseram uma trégua aos quilombolas (negros rebelados) de Palmares. O rei Ganzá-Zumba aceitou, Zumbi não. Os palmarinos se dividiram , o que enfraqueceu a resistência. Mas a guerra durou ainda até 1694, quando uma expedição comandada por Domingos Jorge Velho destruiu o mocambo do Macaco. Em novembro de 1695, Zumbi foi preso e decapitado e teve a sua cabeça exposta na praça principal do Recife.
(Ana Lucia Duarte Lanna, Revoltas da senzala)

Agora responda as seguintes perguntas:

01-  Como morreu Zumbi, segundo a narrativa do texto 1?



02-  Como morreu Zumbi, segundo a narrativa do texto 2 ?
       ________________________________________________________________________
       ________________________________________________________________________

03-  O que pretendeu o autor do texto 1 com sua narrativa ?

(a) humilhar a figura de Zumbi por ser um herói
(b) exaltar a figura de Zumbi por ser herói

04-  E o que pretendeu a autora no texto 2 ?

(a)  contar a história de forma maravilhosa de Zumbi
(b)  contar a história de forma documental

      05- Podemos afirmar que Zumbi foi mesmo o herói popular que ficou na memória do povo, principalmente dos negros? Por quê?



Língua Portuguesa 

Retomada do Texto A velhinha que dava nome as coisas 

 Elabore uma carta /  bilhte/  convite !!!

Para Casa : continue a  narrativa !!!
 

05/06/2012 3ª feira

Língua Portuguesa


ATIVIDADES- VELHINHA

interpretação 


Quem surge na história e de onde ele teria vindo? Como ela reage?

Porque a velhinha não queria ficar com o cachorro?

Quem eram os companheiros da velhinha? Como eles eram?


O que causou tristeza à personagem?  Mesmo assim, por que teria ido atrás do cachorro se sempre ela o mandava embora?

Por que ela teve dificuldade em localizá-lo no canil?

O que motivou a escolha do nome do cachorro? O que você achou? Você teria lhe dado que nome?

Diz o texto: “A velhinha... avistou seu cachorro marrom...” Afinal, ele lhe pertencia? Depois, o que chamou a atenção do cachorro, se desconhecia seu novo nome?

Se era impossível, no princípio, o cachorro morar com ela, por que depois deu certo?

Quem foi o mais sortudo? Ele, por ter encontrado uma pessoa que o amasse, ou ela, por ter ganhado uma companhia viva e saído da solidão? 


Geografia 


Atividades sobre Região Sudeste !!!

04/06/2012 2ª feira

língua Portuguesa


A VELHINHA QUE DAVA NOME AS COISAS

  Ela era uma velhinha que morava sozinha, em uma grande casa.
  Não tinha amigos porque, ao longo dos anos, ela os vira morrer, um a um.
  Seu coração era um poço de saudade e de perdas. Por isso, ela decidira que nunca mais se ligaria afetivamente a ninguém.
   E, para se lembrar que um dia tivera amigos, passara a chamar as coisas pelos nomes dos amigos que haviam morrido. Sua cama se chamava Belinha. Era grande, sólida e confortável. Mesmo depois que ela se fosse, Belinha continuaria a existir. A poltrona confortável da sala de visitas se chamava Frida. Haveria de durar muitos anos mais.  A casa se chamava Glória. Tinha sido construída há mais de cem anos, mas não aparentava mais que vinte. Era feita de madeira muito forte, vigorosa. E o carro, grande, espaçoso se chamava Beto. "haveria de servir", pensava a velhinha, "para alguém, depois de minha morte.” E assim vivia a velhinha solitária.
   Certo dia, quando estava lavando a lama de Beto, um cachorrinho chegou no portão. O portão não tinha nome, porque ela achava que ele logo teria que ser substituído. Suas dobradiças estavam enferrujadas e a madeira apodrecida.
O animalzinho parecia estar com fome e ela tirou um pedaço de presunto da geladeira e o deu ao cão, mandando-o embora.
   Porém, no dia seguinte, ele voltou. E no outro e no outro. Todos os dias, ele vinha, abanava o rabo e ela o alimentava, mandando-o embora.Ela dizia que Belinha não comportava um adulto e um cachorro, que Frida não gostava que cães sentassem nela e Glória não tolerava pêlo de cachorro.E Beto? Bom, esse fazia os cachorros passarem mal.
   Um ano depois, o animal estava grande, bonito. E tudo continuava do mesmo jeito. Até que um dia ele não apareceu.Ela ficou sentada na escada, esperando. No dia seguinte, também. Nada.
   Resolveu telefonar para o canil da cidade e perguntar se eles tinham visto um cachorro marrom. Descobriu que eles tinham dezenas de cachorros marrons.
Quando perguntaram se ele estava usando coleira com o nome, ela se deu conta que nunca dera um nome para ele.Sentou-se e ficou pensando no cachorro marrom que não tinha coleira com um nome. Onde quer que estivesse, ninguém saberia que ele tinha de vir todos os dias até seu portão para que ela lhe desse de comer.
   Tomou uma decisão. Dirigiu Beto até o canil e falou para o encarregado que queria procurar o seu cachorro. Quando ele lhe perguntou o nome do cachorro, ela se lembrou dos nomes de todos os amigos queridos aos quais  havia sobrevivido. Viu seus rostos sorridentes, lembrou-se de seus nomes e pensou em como fora abençoada por ter conhecido esses amigos.
   "Sou uma velha sortuda", pensou.
   “O nome do meu cachorro é Sortudo", disse.
   E gritou, ao ver os cães no grande quintal: "aqui, Sortudo!"
   Ao som da sua voz, o cachorro marrom veio correndo. Daquele dia em diante, Sortudo morou com a velhinha.
   Beto parece que gostou de transportar o cachorro. Frida não se  incomodou que ele sentasse nela. Glória não ligou para os pelos do cachorro. E todas as noites Belinha faz questão de se esticar bem para que nela possam se acomodar um cachorro marrom Sortudo...e a velhinha que lhe deu o nome.
(Cynthia Rylant)


leitura

6ª feira 01/06/2012


                                  A RESISTÊNCIA À ESCRAVIDÃO

        Os africanos e os seus descendentes que foram escravizados não aceitaram a condição de escravos e lutaram de diversas formas contra  dominação  que foram submetidos. Os escravos resistiram á dominação, por exemplo, preservando costumes africanos , como a religião , as músicas e as danças . Eles podiam também reagir de modo violento, rebelando-se e ateando fogo nas senzalas  e nos canaviais e até mesmo atacando os feitores e os senhores.Entre as formas de resistência utilizadas pelos escravos , uma das mais importantes era a fuga e a formação de quilombos. Os quilombos eram povoamentos formados por escravos que conseguiam fugir dos seus senhores. Esses povoamentos, geralmente, ficavam escondidos nas matas, em lugares  de difícil acesso.Os quilombos sempre foram combatidos pelos senhores e governantes, que temiam que um número maior de escravos fugisse e se abrigasse nessas comunidades. Para tentar intimidar os escravos e evitar que eles fugissem do cativeiro, haviam leis que previam severas penas para os escravos que fugitivos.
[...] todos os negros , que forem achados em quilombos , estando neles voluntariamente, se lhes ponha com fogo, uma marca em uma espádua com a letra F, [...] e se quando se for achado já com a mesma marca, se lhe cortará uma orelha[..]  Apesar da perseguição dos senhores e dos governantes , os escravos formaram quilombos em toda as partes do Brasil.
     


 
O FIM DA ESCRAVIDÃO

        Apesar da resistência dos escravos à dominação e da sua luta pela liberdade , até meados do século XIX, era a mão-de-obra escrava que produzia a maior parte da riqueza no Brasil.      Naquela época , começaram a ganhar força idéias em favor da abolição da escravidão. Essas idéias eram defendidas por escritores , pintores , músicos, políticos e muitos outras pessoas que tomaram parte no movimento abolicionista , e que se uniram à luta dos escravos em defesa do fim dessa grande injustiça.       Os escravos e alguns grupos da sociedade buscaram formas de pôr fim a esses tipo de trabalho. Em 1980 , o tráfico de escravos da África p/ o Brasil foi proibido, por Lei . E vieram outras como: Lei do Ventre livre, de 1871 , depois Lei dos Sexagenários de 1885.Finalmente , no dia 13 de maio de 1888, o governo brasileiro aprovou a LEI AUREA , que colocou fim em quase 350 anos de escravidão no Brasil. 

 
Trabalhinho

[...]
A luta pela liberdade se faz não apenas pelas rebelião , mortes de senhores e propagação de quilombos, mas também pela força das palavras , pela expressão dos artistas pela oratória dos poli-ticos , pelas notas musicais .
Todas as idéias abolicionistas , de respeito ao ser humano , de justiça e de liberdade tomaram conta de parte da sociedade.
Entre os abolicionistas encontramos Olavo Bilac, Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, André Rebouças, Antonio Bento, Castro Alves , Luis Gama , José Patrocínio , conhecido com “tigre do abolicionismo” jornalista e dono do jornal “Gazeta da Tarde”, que em seus artigos fazia forte enfrentamento a “aristocracia do café” que lutava pela manutenção dos cativeiros.
Com a libertação , os proprietários de escravos teriam grandes prejuízos , perderiam o capital empregado na compra desses e a mão-de-obra para a produção do café.

Responda:

1 - Por que os proprietários de escravos queriam a manutenção da escravidão?

2 - Você já ouviu falar sobre alguns dos abolicionistas citados no texto? Cite algo.

3 -  Escolha um nome e pesquise alguma coisa que ele fez para contribuir para abolição.



 
 QUILOMBO DE PALMARES

         O quilombo mais importante Já  formado foi o quilombo dos Palmares , que ficava localizado onde atualmente se encontra os estados de Alagoas e Pernambuco.     O quilombo de Palmares resistiu durante quase todo o século XVII , e chegou a contar com cerca de 20 mil habitantes . Esse quilombo ocupava uma área de 50 km de largura por 150 km de extensão, e era formado por onze mocambos ou povoamentos.Este quilombo era organizado nos moldes dos reinos africanos: cada mocambo tinha um chefe, e esses chefes elegiam um rei , que governava todo o quilombo.   O principal líder de Palmares foi ZUMBI , que governou durante os últimos anos de existência do quilombo. Hábil guerreiro , ele comandou os seus homens e conseguiu resistir ao ataque de diversas tropas enviadas para destruir o quilombo.  No ano de 1695 , uma grande tropa foi e enviada pelo governo de Pernambuco para destruir Palmares. Essa tropa era comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho e contava com quase três mil homens muito bem armados , inclusive com canhões.   Depois de resistir durante muitos dias aos ataques dessas tropas, o quilombo foi invadido e destruído. Muitos quilombolas morreram , e os sobreviventes foram levados de volta para o cativeiro. Zumbi escapou com  vida , dois anos depois, ele foi traído por um antigo companheiro, caiu em uma emboscada e foi morto. Zumbi dos Palmares tornou-se um símbolo da luta dos descendentes de africanos pelos seus direitos. O dia 20 de novembro , dia da morte de Zumbi, foi escolhido como o dia da Consciência Negra.Assim como Palmares , a maioria dos quilombos foi destruída, e os quilombolas foram mortos ou tiveram que voltar para o cativeiro. Mas vários se salvaram como Jamary do Preto em Maranhão



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